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Uma tarde com Tulku Lama Lobsang

  • Foto do escritor: tmpego
    tmpego
  • 30 de ago. de 2020
  • 12 min de leitura

Atualizado: 13 de set. de 2020

Foi em 2013 que conheci Tulku Lama Lobsang, na cidade do Porto. Falava sobre o Amor e a sua importância na vida do ser humano, o Amor como base de tudo o que fazemos, como resposta a toda a questão e solução para qualquer problema que possamos ter.


Desde aí que sempre procurei ler e ouvir palestras do Mestre Tulku Lobsang porque considerava que a filosofia budista que o mesmo nos explicava me fazia sentido, procurando aplicá-la da melhor forma na minha vida diária, o que se revela bastante desafiante.




Como é que o Amor poderia realmente ser a solução, tendo em conta os desafios de vida que todos temos? Como podemos ver o Amor como solução numa situação em que perdemos alguém de forma repentina, em que temos tantas solicitações exteriores, com as devidas pressões, que mal nos deixam espaço para Amar o outro e amarmo-nos? E como é que a perspetiva budista encara esta situação? E onde está também a própria arte, educação e natureza no meio de tudo isto? Como é que podem ajudar?


Tive a oportunidade de ouvir o Mestre Tulku Lobsang, em 2017, nascido na frescura dos Himalaias há 44 anos, agora na brisa vespertina da cidade de Braga. De sorriso jovial e sabedoria no olhar, respondeu-me a tudo com tranquilidade.


Teresa Pêgo – Qual é a sua perspetiva atual sobre a educação? Considera que os tipos de educação que envolvem a arte poderão ser um caminho para o eu interior?


Tulku Lobsang - Sim. Geralmente no budismo, temos muitos mundos: o mundo interior, o mundo exterior e o mundo secreto. O mundo exterior significa o planeta, as estrelas, a lua, toda essa cosmologia, porque tudo isso está interligado. O mundo interior significa corpo, como é que o mesmo funciona, a base da natureza; no mundo secreto, falamos sobre a mente. Assim, podemos traduzir os três mundos em cosmologia, medicina e psicologia / natureza, corpo e mente. Temos de aprender que a educação não está apenas na nossa cabeça, mas talvez se aprenda mais fazendo, experimentando e repetindo tudo de novo. Eu acho que temos de colocar em ação o que aprendemos, não apenas as teorias que surgem na cabeça. Se aprendemos apenas teorias, esquecemos tudo. A combinação de tudo é que é importante, ou seja, colocar teorias em ação, através da experiência. É importante experimentar, pois é dessa forma que aprendemos e também ficamos mais motivados.


T. P – Porque os alunos acabam por experimentar.


T.L – Exato.


T.P – Qual é a melhor forma de aprender? Com o exterior ou o interior?


T.L – Em primeiro lugar, é necessário aprender com o exterior, mas na visão do budismo, é preciso parar em algum lugar para aprender no mundo exterior. É preciso parar em algum momento para começar a aprender o mundo interior. É um pouco como o dinheiro. Primeiro, é necessário ganhar algum dinheiro e depois parar de ganhar, porque já é suficiente para as necessidades e, depois disso, é necessário, então, fazer alegria. Muitas vezes as pessoas gastam o seu tempo a ganhar dinheiro e não se alcançam. Sendo assim, há um momento em que se para de aprender com o exterior e inicia-se a aprendizagem com o mundo interior. Isso vai-lhe trazer mais paz e mais felicidade. No budismo tibetano, existem três conhecimentos: o conhecimento da aprendizagem, o conhecimento da não aprendizagem e o conhecimento da meditação. No conhecimento de não aprender, posso dar um exemplo: raiva, ciúme, apego, ignorância. Nós nunca aprendemos isso, mas sabemos como fazer isso. O conhecimento sem aprendizagem também não é suficiente para trazer paz e luz a nós mesmos no mundo. E então temos o conhecimento da aprendizagem, todas essas educações, o que é muito bom, mas o conhecimento da aprendizagem também não é suficiente, talvez seja melhor do que nada, mas não é o suficiente para trazer paz e felicidade. Portanto, o que precisamos é conhecimento da meditação. Quando meditamos, não aprendemos nada, mas também não aprendemos a não aprender algo. No budismo, acreditamos que somente através da meditação é possível descobrir a sabedoria. E sempre fazemos a diferença entre conhecimento e sabedoria. Estamos a procurar a sabedoria, mas não estamos a procurar o conhecimento. Meditação significa relaxamento. É preciso aprender como relaxar a mente e quanto mais a mente estiver relaxada, maior clareza se terá. E quando a mente fica clara, descobre-se sem aprender e esse é o propósito da meditação.


T.P. - É um equilíbrio, certo?


T.L. – Correto.


T.P – É um equilíbrio. Aqui em Portugal, nas nossas escolas, começa-se já a usar a meditação nas escolas. Acha que este é um caminho para essa sabedoria, porque são crianças ...


T.L. - Creio que sim, mas geralmente as crianças são jovens demais para fazer meditação, mas pelo menos aprendem um pouco a ir nessa direção, mas talvez as crianças precisem de aprender o quão importante é o seu corpo e natureza, a sua mente e como tudo isso funciona em primeiro lugar, talvez isso seja mais benéfico.


T.P. - As crianças questionam muito e, quando chegam aos 12, 13, 14, às vezes as perguntas não existem, quando chegam à fase adulta, as perguntas não estão realmente lá. Sendo assim, se a meditação fosse feita de forma mais precoce, a sabedoria de que falou há pouco seria atingida de uma maneira mais fácil.


T.L. – Sim, penso que sim.


T.P. - Qual é o papel da natureza nas nossas vidas?


T.L. - A natureza significa que estamos todos conectados. Na natureza externa, o nosso corpo perde o equilíbrio e a nossa mente perde o equilíbrio. Estamos muito condicionados a esse tipo de natureza. Portanto, precisamos de respeitar a natureza e também precisamos de algum conhecimento da natureza para que a mesma não se torne um problema para nós. Talvez a natureza nos ajude. Portanto, acho que as pessoas que não têm autoestima, autoconfiança, precisam de se ligar ao elemento terra. Elas podem fazer algo com a terra, construir alguns vasos, algumas casas. Fazendo isso, vai-se criar automaticamente autoestima e autoconfiança, e terá benefícios. Também as pessoas que não são tão felizes, por causa da razão externa ou interna, necessitam de se conectar mais com a água. A água dará a natureza da felicidade. Toque na água, faça algo com a água, não apenas nadar, mas fazer alguma atividade com a água, algum desporto na água, algumas atividades em que se utilize a água e isso trará a natureza da felicidade.


T.P. – Isso seria uma espécie de meditação?


T.L. - Sim. Este é um tipo de meditação, porque é uma maneira de se ligar mais a si. Portanto, quando se imerge na natureza, automaticamente a pessoa vai conectar-se mais consigo mesma. Este é o poder da natureza. A pessoa liga-se a elementos diferentes e automaticamente também a si mesmo e, quando a pessoa está mais ligada a si mesma, esse é o objetivo fundamental da meditação.


T.P. - Eu sei que na cultura tibetana, é usual fazerem muitas mandalas e elas são o símbolo da impermanência. Poderia ser uma maneira de ensinar as pessoas através de mandalas, porque é arte, é meditação, certo? Poderia ser uma maneira de mostrar às pessoas a importância da mudança das coisas, da impermanência que as coisas têm, o que levaria, então, à sabedoria?


T.L. – Sim, claro. Geralmente no budismo, dizemos que o método é infinito. Acho que o uso da mandala é bom, mas acho que poderíamos usar mais a arte da natureza. A terra, a água é muito boa e também o vento, o fogo e o espaço. Mas principalmente a terra e a água são muito importantes no mundo ocidental, tornam as pessoas mais enraizadas. Poderemos talvez dizer que a mandala é a matemática secreta do corpo. Geralmente dizemos que a mandala do tantra budismo é o símbolo do mundo exterior e o símbolo do mundo interior. A mandala é o símbolo do corpo. Às vezes, as pessoas explicam através da mandala a impermanência, mas essa não é a parte mais importante da mandala. Primeiro, dizemos às pessoas que a vida é preciosa. Quando as pessoas descobrem que a vida é preciosa, não precisamos de explicar muitas coisas: podemos explicar isso com muitos exemplos, muitas artes. Em segundo lugar, precisamos de dizer que tudo é impermanente. Às vezes, não vemos a vida ser preciosa e isso traz muitos problemas para si mesmo, para o mundo e para o que for. Então, fazemos as pessoas verem que a vida é preciosa, uma vez que isso é ensinado, a vida é incrível, a vida é algo especial, elas não querem perder mais tempo e tornam o tempo e a vida mais significativas. E a vida é impermanente. Quando pensamos que a vida é impermanente, talvez num nível intelectual sabemos o que é impermanência. Então, introduzimos a meditação através da mandala ou das artes para dizer que a vida é impermanente.


T.P. - É mutável.


T.L. – Sim, mutável. Dizemos que acreditamos em karma, significa que acreditamos na causa-efeito. A vida é preciosa, a vida é impermanente, a vida não está livre de condições, portanto acreditamos na causa-efeito. A ação que chamamos de karma, a ação muda alguma coisa. Às vezes as pessoas dizem: estou apenas a pensar em coisas más, estou a pensar em algo mau e não estou a causar nenhum problema a ninguém porque pensamos que estamos apenas no domínio do pensamento e nada acontece (pensamos), mas isso está a acontecer. Assim, a vida é preciosa - acho que precisamos apresentar isso a crianças com qualquer tipo de arte que possa existir, com histórias, por exemplo ... Quando elas entendem que a vida é preciosa, elas tornam-se uma pessoa melhor. Quando sabemos que a vida é impermanente, fala-se da linguagem da vida. Por exemplo, a morte de alguém, a perda de um emprego, a perda do cônjuge, todos esses tipos de mudanças a chegar, é muito difícil de lidar com isso. E é por isso que precisamos de meditar, precisamos de entender que a vida é impermanente. Quando entendermos que a vida é impermanente, ficamos mais felizes, mais livres e acabamos por nos sentir melhor na vida. Assim, a vida não está livre de uma condição e isso também é importante lembrar. A vida não está livre de condições e, portanto, precisamos de respeitar a condição. Estamos num mundo condicional e, portanto, precisamos de respeitar as condições da lei, por exemplo. Porque as nossas expectativas de vida produzem mais sofrimento do que a própria vida. Precisamos acreditar que as nossas ações fazem um mundo diferente. A sua ação mental faz uma mudança, é preciso acreditar nisso. Precisamos de dar conhecimento às crianças. É necessário fazê-las ver como a vida é preciosa, mas ao mesmo tempo impermanente e condicionada. Este é o fundamento da existência humana. Precisamos apresentar isso às crianças, mas tendo em conta a sua forma de entender as coisas.


T.P. - Falou também sobre a consciência, a consciência de tudo isso. Se não temos consciência, não estamos acordados, é muito complicado alcançar a sabedoria de que falou. Como podemos, numa sociedade tão apressada, alcançar o silêncio? Falou sobre meditação, mas às vezes as nossas vidas são tão complicadas, como podemos ter esse silêncio (eu sei que é uma prática que precisamos praticar todos os dias).


T.L. - No budismo, temos três objetivos: 1 - ter uma vida melhor; 2 - ter um renascimento maior; 3 - livre de renascimento. Na vida ocidental, temos riqueza, não somos ricos, mas temos riqueza e não temos tempo. Eu tenho mais tempo significa que não tenho riqueza, se tenho mais riqueza, não tenho tempo. No nosso sistema de vida ocidental, precisamos de fazer uma escolha: tempo ou riqueza. Quando uma pessoa não tem essas duas coisas, não tem uma vida humana perfeita, não tem vida. No nosso mundo oriental, temos mais tempo, mas não temos riqueza e, portanto, sofremos porque não temos riqueza. No oeste, geralmente, nem todos têm riqueza, mas não têm tempo e isso significa que são realmente pobres. Portanto, precisamos de algum tipo de riqueza, precisamos ter riqueza, mas ainda precisamos de ter tempo. O mundo precisa de uma mudança nesse tipo de sistema económico. Precisamos de mudar esse nível coletivo e precisamos de mudar esse nível individual.


T.P. - Coletivo e individual. Qual é o primeiro? O individual ou o coletivo?


T.L. - Isso não importa. Depende do que é possível e onde se está. Karma coletivo, karma individual, mudança coletiva, mudança individual. No mundo ocidental, estamos ficando sem tempo. Não temos tempo porque o nosso sistema não está organizado para termos tempo. Apenas temos tempo para comer e dormir e, quando estiver doente, alguém dá assistência. Até lá, a pessoa apenas trabalha, trabalha, trabalha. Assim, a sociedade pensa que as pessoas são felizes assim. É um tipo de cultura. Nós não temos tempo. E sem tempo, como podemos fazer as coisas mais devagar? Para ganhar tempo no coletivo, precisamos de mudar o nosso sistema. Mas, individualmente, precisamos de dedicar mais tempo. Se queremos ter mais tempo, não vamos falar o que não é necessário e dessa forma vai haver mais tempo. Terá mais tempo se não fizer o que não precisa. No oeste, muitas pessoas preocupam-se com o facto de haver desemprego. Quem está a substituir o nosso trabalho é a tecnologia e não os estrangeiros que vêm para os nossos países.


T.P. – As tecnologias dominam tudo, fazendo com que não tenhamos tempo.


T.L. - Sim! Quem nos está a tirar o emprego são as tecnologias. Se nós humanos somos realmente de mente aberta, não precisamos de emprego. Não precisamos de emprego porque a tecnologia faz o nosso trabalho, mas onde está o dinheiro? Há dinheiro em algum lugar? Portanto, acho que no futuro os países pagam impostos para fornecer tecnologia e não pessoas. Algumas empresas são mais ricas do que os países. Não tenho um problema, mas isso é impossível e as pessoas não têm nada e as empresas ganham mais. Isso é contra a natureza. E então as pessoas precisam de mais trabalho apenas para comer e dormir. Quero dizer, as pessoas precisam trabalhar imenso, o que é inacreditável. E, portanto, precisamos fazer mudanças nessa democracia e no nosso sistema social. Sem emprego, todos recebem remuneração básica. Isso não é possível em muitas partes do mundo, mas há outros países onde isso é possível. No entanto, a tecnologia poderia ajudar. Em vinte anos, talvez não precisemos de motoristas de autocarro, médicos ou outros empregos. Então, o que as pessoas farão? O custo de vida é ainda mais caro. E para onde vai esse dinheiro? Sim, tudo bem o dinheiro está indo para algum lugar, mas para onde? Não me importo se a pessoa tiver muito dinheiro, mas eu preciso o suficiente para comer. Eu como o suficiente, durmo o suficiente, não ligo à quantia de dinheiro que cada um tem, mas sabemos que estamos num mundo em que muitas pessoas não têm comida suficiente e isso é um problema. Portanto, precisamos mudar o sistema para um melhor. Caso contrário, isso se tornará uma revolução. Eu respeito o sistema, todos precisamos de respeitar o sistema, mas o sistema deverá reestruturar-se porque o tempo está a mudar. O sistema está a criar mais problemas do que a arranjar soluções.


T.P. - O sistema não está a responder aos problemas que estamos a enfrentar.


T.L. - Sim! Acho que precisamos ir na direção de criar uma situação em que cada um de nós poderia trabalhar apenas meio dia. É possível. Meio dia a trabalhar e meio dia a relaxar. Só assim poderíamos ter uma vida melhor.


T.P. – Isso seria muito bom!


T.L. – É possível! É possível! Penso que deveríamos ir nesta direção.


T.P. – E onde está o amor no meio de tudo isto?


T.L. - Eu acho que temos amor e precisamos de partilhar isso. Amar significa dar, certo? E darmo-nos de uma melhor forma. E o mundo também se tornará melhor. Amor é sabedoria, amor é remédio sem haver um médico. O amor é sempre a resposta correta, o amor é a felicidade sem vencedores. O amor está além da religião, cultura, o amor está além da filosofia, o amor está além da ciência. O amor é o mais alto da natureza, a natureza de todas as naturezas, o mais alto de todos os mais elevados. Portanto, precisamos da essência da religião, precisamos de nos tornar amor, a essência das escolas precisa de se tornar amor, a essência dos negócios precisa de se tornar amor, o que quer que se faça deverá ter a motivação do amor.


T.P. - Tem uma escola de medicina que criou. Poderia falar um pouco mais sobre isso?


T.L. - Eu tenho uma organização da medicina budista e nós temos estes três mundos: mundo exterior, mundo interior, mundo secreto. No mundo exterior, precisamos praticar dar e receber e nos tornamos mais ricos no mundo exterior. E no mundo interior é preciso que cada um dê a sua riqueza. No mundo interior, é necessário praticar exercício e alimentarmo-nos bem. No mundo secreto, a pessoa precisa de praticar o amor. Damos esses ensinamentos às pessoas de negócios. Normalmente, também ensinamos a libertar a mente, como libertar o corpo, e fazemos massagens. Ensino no ocidente e penso que aqui as pessoas não têm tanto a tendência de praticar o mundo secreto, ou seja, o ato de praticar o amor, tendo o amor como base e resposta para tudo. Os ocidentais não têm muito esta filosofia e é aqui que os ensinamentos budistas entram.


T.P. - Quando trabalha com empresas, qual é a aceitação das mesmas face aos seus ensinamentos?


T.L. - Prefiro ensinar o público das empresas porque julgo que será mais fácil apreenderem certos conceitos. Muitas das vezes, o público empresarial já me conhece, convida-me para ir dar ensinamentos. Algumas empresas estão interessadas nesse tipo de ensinamento porque não o possuem e sabem que esses ensinamentos podem ajudá-los nos seus empregos e também nas suas vidas. Há cada vez mais empresas interessadas nestes ensinamentos, elas são mais abertas. E também o mundo médico está a tornar-se mais aberto, assim como o mundo científico. Este tipo de público está a ter mais interesse neste tipo de conhecimento por razões económicas e também pela questão do ego. Algumas pessoas ligadas à medicina e à ciência têm um ego enorme. Tenho certeza de que haverá ainda muito mais empresas interessadas em ter estes ensinamentos.


T.P. - Qual é a melhor maneira de se relacionar com as pessoas? A melhor maneira de ter melhores relacionamentos?


T.L. - Muitas vezes temos essa relação com os outros, eles têm a base da raiva e nós mesmos somos baseados no apego. Sempre temos a perspetiva de cometer um pequeno erro, mas a outra pessoa não vê dessa maneira e vice-versa. Isso acontece porque temos a relação de separação. Uma pessoa se vê como uma pessoa forte e as outras com quem se relacionam como pessoas fortes, e essa visão é de uma relação de separação. Mas não estamos separados um do outro, estamos conectados. Depois de ver isso, a pessoa fica mais relaxada e, de seguida, terá uma comunicação melhor. Se uma pessoa quiser um relacionamento melhor, o melhor é ouvir. Sempre tememos que o outro não nos entenda. Acreditamos que conhecemos os outros. Tememos que os outros não nos conheçam, mas cada um conhece os outros. Passa-se a vida a falar e a não escutar.


T.P- Agradeço-lhe pelo seu tempo.


T.L – Grato. #tulkulobsang#descobertacriativa#movimentocriativonanatureza#educaçãopelaarte#budismo

 
 
 

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