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Caminho eu, caminhas tu

  • Foto do escritor: tmpego
    tmpego
  • 31 de ago. de 2022
  • 1 min de leitura


Nós caminhamos. Mesmo que por vezes o nosso corpo não coopere fisicamente, existem outras formas de caminhar. Nunca existe um caminho único a percorrer. Há uma encruzilhada deles. O desafio está na escolha de qual trilhar.

Gosto quando encontro no caminho outros caminheiros, outros mundos que me percorrem com as suas histórias, olhares e gestos.Ao iniciar o caminho, apercebo-medo entrelaçar do caminho que é do outro no meue depoisos caminhos ganham raízes a subir naquele momento, solidamente, até aos céus de ramos bem abertos, agradecidos à vida e à inspiração que respiram.

Assim é no caminho, assim é na vida e nas ideias que surgem, nos projetos que empreendemos. Inicialmente surgem timidamente e, depois, transformam-se numa roda de mãos que dançam, tal qual “A Dança” de Henri Matisse.Algumas mãos permanecem nesse movimento criativo, mas outras não. Umas saem e outras entram e nessa diferença de corpos, mentes e almas está a riqueza da transformação conjuntae a beleza da unicidade.

Alguém me disse um dia que outro alguém lhe tinha sussurrado esta frase: “Nós somos empurrados uns pelos outros” e assim é, a meu ver.

Uma ideia é uma nascente a transformar-se, depois, em rios de abundância porque a ela se juntaram outras ideias a salpicar o mundo.


 
 
 

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